terça-feira, 28 de julho de 2015

Hábitos saudáveis podem valer mais 14 anos de vida

Um estudo britânico que acompanhou 20 mil pessoas durante 10 anos concluiu que pequenas mudanças na vida diária bastam para viver mais tempo.

Uma pessoa que faça exercício físico, não beba muito álcool, coma suficientemente frutas e legumes e não fume pode viver mais 14 anos. De acordo com um estudo publicado na "Public Library of Science Medicine" (PLos) e que envolveu 20 mil pessoas durante um período de mais de dez anos, é possível aumentar anos de vida com pequenas mudanças.


Os peritos descobriram que quem não tinha hábitos saudáveis tinha quatro vezes mais possibilidades de morrer do que quem mantinha uma vida sã.

O estudo foi realizado pela Universidade de Cambridge e pelo Conselho de Investigação Médica no condado de Norfolk, no Oeste de Inglaterra, entre 1993 e 2006. Os participantes tinham idades compreendidas entre os 45 e 79 anos, eram predominantemente brancos e não tinham nem cancro nem problemas cardíacos, de acordo com a análise. Durante o estudo, cada participante recebeu um ponto por cumprir cada um dos objetivos "não fumador", "consumo de entre meio a sete copos de vinho por semana", "consumo de cinco porções de fruta e verdura por dia" e "não considerado fisicamente inativo". 

Os investigadores descobriram que quem tinha os quatro pontos apresentou menores possibilidades de morrer durante o período de tempo estudado do que os que não somaram pontos. A equipa indicou ainda que uma pessoa de 60 anos sem nenhum ponto tinha o mesmo risco de morrer que uma pessoa de 74 anos com quatro pontos.
Jornal de Notícias

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Exercício físico e produtividade - As razões para mexer-se

As pessoas bem-sucedidas fazem do exercício uma rotina matinal. Acordam cedo todas as manhãs para correr, ir ao ginásio ou jogar ténis e são cada vez mais recorrentes as ligações diretas entre a atividade física e a produtividade. Mas porquê?

Segundo uma publicação no site The Next Web, são estes os seis motivos pelos quais as pessoas que se ‘mexem’ são mais produtivas:

1. Exercício mantém a concentração – diz um estudo da Universidade de Bristol que as pessoas que se exercitam têm um melhor desempenho no trabalho. De acordo com a investigação, quem pratica exercício físico é mais organizado, gerindo melhor o tempo e o próprio raciocínio.

2. Exercício melhora a energia – boa disposição e energia são duas das melhores consequências da prática de exercício físico, diz uma investigação levada a cabo pela Universidade da Geórgia, que detetou que as pessoas mais ativas (e que praticam exercícios ou modalidades mais intensas) são as que apresentam melhores níveis de energia.

3. Exercício melhora a atividade cerebral – existe uma forte relação entre a aptidão física, a função cognitiva e a redução dos níveis de stress no trabalho, sendo que é a atividade física a responsável pela melhor atividade cerebral e pela redução dos níveis de tensão e ansiedade durante a execução de tarefas.


4. Exercício melhora a criatividade – não é preciso correr ou levantar pesos para ter ideias, uma simples caminhada ao ar livre (de preferência junto a espaços verdes) ajuda a elevar os níveis de criatividade, conta um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology, como conta o The Next Web.

5. Exercício melhora o equilíbrio entre vida pessoal e laboral – precisa de algo que separe a sua vida do trabalho? O exercício é a resposta. Uma investigação publicada na Havard Business Review indica que as pessoas que mantêm uma prática regular de atividade física sentem menos dificuldade em separar a vida pessoal da laboral, não levando as questões do trabalho para casa e vice-versa.

6. Exercício ajuda a estar em ambientes desconfortantes – com uma vida atarefada (muitas vezes dividida entre casamento, filhos e trabalho) a atividade física é vista como um luxo e pode mesmo deixar as pessoas desconfortáveis. Contudo, diz a publicação, manter esta rotina ajuda a aceitar outros ambientes desconfortáveis e a sair da zona de conforto.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Fome Emocional: Como Identificar?

A fome emocional ou psicólogica é aquela que não tem ligação com a sustentação da vida, ou seja, é diferente da chamada fome fisiólogica/física que é aquela onde temos a necessidade de reabastecimento.

Procurar conforto na comida para compensar tristezas e frustrações é uma atitude comum, mas nem sempre conseguimos perceber a razão disso acontecer. E quando se percebe, não nos conseguimos conter. Nestas horas, os alimentos doces e gordurosos, por serem mais saborosos, são os primeiros a serem devorados. Esta fuga pode até proporcionar algum prazer, mas este é momentâneo e vem sempre seguido de uma grande frustração, sentimentos de culpa entre outros.

Tente perceber como pode distinguir a fome emocial da fome física:
Fome física
Fome emocional
Geralmente aparece aos poucos e conseguimos esperar até comermos algo
Aparece de repente e comer torna-se urgente
Consegue satisfazê-la com qualquer tipo de comida
Provoca vontades específicas, ex: pizza, chocolate, gelado
Uma vez satisfeita, consegue parar de comer
Come mais do que deveria, acaba por se sentir extremamente cheia(o)
Causa satisfação
Causa culpa, acabando por se sentir pior

Algumas dicas práticas para gerir a fome emocional passam por:
  • Identificar o que lhe faz comer mais. Faça um diário alimentar, relate tudo o que ingeriu durante o dia e tome nota até mesmo dos horários de lanches, refeições e eventuais snacks. Junto a este registo, coloque também o sentimento que consegue identificar em cada um desses momentos. Este é um exercício de auto-conhecimento que lhe permitirá identificar as situações de gula.
  • Crie uma rotina alimentar com horários certos, evitando saltar refeições.
  • Não armazene guloseimas em casa.
  • Pratique exercício físico de forma regular, para além de fazer bem à sua saúde irá também mantê-la(o) ocupada(o).

sábado, 4 de julho de 2015

À mesa sem celulite!

O aparecimento de celulite, principalmente nas mulheres, deve-se a vários fatores, sejam eles genéticos, alimentares ou, simplesmente, a forma como gerimos o nosso stress diário. Sabia que as células de gordura dos homens e das mulheres não se depositam da mesma forma? No homem, encaixam melhor umas nas outras e, quando empurram a pele, fazem-no de forma mais uniforme.

Na mulher, por não encaixarem tão bem, pressionam a pele de forma irregular e provocam os chamados buracos de celulite. Várias investigações internacionais asseguram que cerca de 90% das mulheres apresenta irregularidades na pele, com marcas que se assemelham à casca de uma laranja.

O que mais causa a celulite?

Trata-se de um processo inflamatório que, para além de estar associado a uma má alimentação, relaciona-se também com o aumento de peso e outros fatores hormonais. Segundo Teresa Branco, fisiologista do controlo do peso, a celulite «pode aparecer quando a mulher começa a menstruar, altura em que tem tendência a aumentar o peso». A celulite existe nas células gordas do corpo (adipócitos) protegidas por uma membrana.

«À medida que aumentamos o peso, essas células crescem, vão perdendo a membrana e também alguma flexibilidade. As trocas nutritivas passam a funcionar com algum defeito e acumulam-se toxinas no meio das células, provocando um processo inflamatório, com tendência a acentuar-se», acrescenta ainda a especialista.

O exercício físico como melhor aliado

No caso de uma mulher ser musculada, a probabilidade de ter celulite é muito menor. «O músculo diminui o tamanho das células de gordura e permite que existam melhores trocas entre as mesmas». Por isso, a atividade física que promove o emagrecimento é outro dos elementos essenciais para o combate à celulite. A isso deve «aliar-se, claro, uma alimentação regrada, onde o número de calorias que se queima é superior ao ingerido», refere ainda.

Entre as atividades mais recomendadas, refere a fisiologista do controlo de peso, «está um treino intervalado entre o exercício cardiovascular e o treino de força (com máquinas). O objetivo é que a pessoa sinta que houve estímulo no músculo e ele se vá adaptando e endurecendo, para evitar o aparecimento da celulite», acrescenta ainda.

Diga não às gorduras

Uma das normas de ouro para combater a celulite é controlar o peso ao longo de toda a vida, a partir da primeira menstruação. Os alimentos que engordam são, regra geral, aqueles que também provocam mais celulite. Por isso, em primeiro lugar, é fundamental cortar «nos doces, bebidas alcoólicas, folhados, tudo o que seja composto por gordura de má qualidade», aconselha a especialista. É que o conceito de uma alimentação anticelulite é o mesmo de uma alimentação saudável.

«O primeiro conselho para a perda de celulite é emagrecer, mesmo que a mulher já seja magra e tenha celulite (a chamada falsa magra). Nestes casos significa que existe uma camada de gordura superior à do músculo». A pele deve, por outro lado, estar bem tratada (por dentro e por fora), já que, «quanto mais firme, menos notórias são as suas irregularidades», explica Teresa Branco.